
Resultados cada vez mais numerosos de estudos científicos sugerem que os antioxidantes do café não só estão presentes no café, como também existem e estão activos no nosso corpo. Não vai à muito tempo que, num congresso internacional em 2001, o Professor Peter Martin, Director do Instituto de Estudos Cafeeiros (IEC) disse: "Estamos apenas a começar a entender os benefícios potenciais de centenas de compostos do café para a saúde, pois, no passado, a maioria dos estudos concentrava-se na cafeína. A perspectiva de que o café pode reduzir o risco de óbito por doenças cardíacas é um excitante e importante incentivo à realização de mais estudos." Desde então, vários estudos significativos foram realizados. Um dos últimos estudos publicados em 2006, do qual participaram mais de 41.000 mulheres pós-menopáusicas concluiu que "o consumo de café, como importante fonte de antioxidantes da dieta, pode inibir as inflamações e, portanto, reduzir o risco de doenças cardiovasculares e outras doenças inflamatórias nas mulheres pós-menopáusicas". As inflamações têm muito a ver com o stress oxidativo, e qualquer processo que reduza as inflamações prolongadas beneficia consideravelmente a nossa saúde e bem-estar.
A confirmação dessas constatações por outros estudos seria muito significativa, considerando que o café é uma das bebidas mais populares do mundo. Já se associou o café à redução da incidência de cálculos renais e biliares, da cirrose hepática e do diabetes tipo 2, e pesquisas de laboratório sobre o cancro indicam cada vez mais que o café exerce um efeito protector.